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  • Ana Luiza Lemos

Projeto para pensar e viver a viagem, em seus múltiplos sentidos.


Ao viajar, ganhamos a chance de viver novas terras, de escutar novas vozes e de partilhar novos ritmos. Com tantas novidades surgem também novos espaços dentro de nós. Essas aberturas que nos proporcionamos podem vir recheadas das mais diversas intenções. Para o ver-de passageiro intuimos aprender um pouco mais. Um pouco mais sobre nós mesmas, um pouco mais sobre o outro, um pouco mais sobre drogas.

Sempre que tratamos do tema “substâncias” muitas voltas nos vêm a mente; tudo o que conversamos, lemos, estudamos, enfim, todas as informações que vêm até nós. O ver-de passageiro é a hora de irmos até as informações.

Para que possamos investigar sobre as relações humanos-substâncias é preciso não apenas conhecer sobre as segundas mas, principalmente, conversar com os primeiros. “Não se fala de maluco sem maluco” e não é possível compreender integralmente substâncias sem compreender suas origens. Observar as terras em que nascem, as mãos que as cultivam e a cultura que lhes abraça.

Assim, resolvemos dedicar alguns meses para experienciar e buscar informações sobre as drogas e todos os paradigmas relacionados ao entendimento delas, como saúde, natureza, loucura, vício.

Além disso, nos parece essencial compartilhar essas informações, com a esperança de que o pensamento acerca das substâncias possa ser reconstruído, e assim uma nova realidade criada. Isso é fundamental em razão da situação de guerra que o Brasil vive hoje em dia em decorrência da proibição e da forma de lidar com as drogas e os sujeitos por trás delas.

Um ponto fundamental da viagem é a Expomedeweed em Medellín, Colômbia. O caminho até lá inclui a viagem por terra passando por Peru e Equador. Na volta, conheceremos a Bolívia, a Amazônia brasileira e o norte e nordeste de nosso país. São mais de 4 meses de viagem

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